segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

'-'



     Ás vezes, sinto falta de mim mesma, Me enganei várias vezes, achando que não me causaria dano. Fico flutuando no complexo mundo fora da minha mente, sonhando com o que a por dentro da mesma, pensando em como o futuro e o destino podem ser meus rivais de berço a ponto de me fazer por tudo a perder. Perdi tudo, reconquistei, perdi novamente e assim por diante, como uma aliança.
      Queria muito me arrepender dos meus atos, mas no fundo não consigo, pois graças aos erros, aprendi e evoluí. O máximo que posso fazer é me desculpar pelas perdas alheias que causei por todo tempo em que eu me cegava todas as noites.
      E difícil aceitar que minha pior inimiga sou eu mesma e que o meu maior medo é me deixar dominar por algo que está comigo a quase duas décadas, sem precisar me surpreender por vários tempos a seguir.
      Todos lutamos, choramos perdas, comemoramos sucessos, consolamos amigos e ficamos surpresos com as ações do destino, portanto somos iguais, não em palavras, ações ou personalidade, mas com objetivos, sonhos e metas.
      Prefiro permanecer ao meu lugar, bebendo um bom vinho e escutando uma bela música, assim, os conflitos da mente serão resolvidos e possivelmente o próximo agradecerá. E lá ficarei, até que todos descubram, que o demônio que tanto os assombra, está dentro deles, e que não existe "exorcismo" que o tire, até que ele seja aceito, decifrado, controlado, porém jamais subestimado.

Sem comentários:

Enviar um comentário